segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Trilhas Sonoras - Academia.



Fala, galerinha! Estou de volta, e mais uma vez vou falar sobre trilhas sonoras. Vocês devem estar pensando: "mas só vai falar disso agora?". Pois é, na verdade é uma coisa que eu gosto muito, eu adoro criar trilhas sonoras pra cada acontecimento, e por coincidência, a trilha sonora sobre a qual vou falar hoje, foi inspirada num filme. (Pra quem não viu minha postagem sobre Cinema e Música, é só clicar aqui).

Bom, como a maioria das pessoas na face desta amada terra, sou vítima de uma coisa chamada "preguiça", mas num belo dia (na verdade, desde o começo do ano), decidi que isso ia mudar e que eu ia voltar pra academia. Demorei algum tempo, mas finalmente voltei aos poucos. Começando pelas aulinhas via youtube de Zumba (cara, micão) e algumas atividades aeróbicas.
Mas quem nunca sentiu uma vontadinha de tomar uns ovos crus, sair correndo pelo bairro, subir umas escadas, bater numas peças de carne? quem nunca? [Quem entendeu a referência?]
Pois é, finalmente achei algo em que eu pudesse me inspirar para poder sair da zona de conforto e ir suar um pouco.
Depois de assistir picadinhos e picadinhos de alguns filmes do Rocky, percebi que eu tinha de tomar vergonha na cara e assistir todos, assisti o I na semana passada e hoje novamente. Descobri que o Netflix vai tirar alguns filmes, incluindo a trilogia Rocky. Então decidi maratonar logo de uma vez.

Ok, ok, cadê a trilha sonora?

Certo, a primeira música que vem a cabeça quando falamos de Rocky é...?
-Eye of the Tiger - Survivor
Tem todo aquele ritmo de, sei lá, porrada. Muito motivador.

Outra que dá uma baita vontade de sair treinando muito, é também do Survivor.
-Burning Heart
Eu nem tenho o que dizer, sou apaixonada por essa música.

O nome dessa já explica a delícia que é essa música pra dar uma ajudinha pra correr.
-The Sweetest Victory - Touch

E pra fechar a "motivação à la Rocky":
-No Easy Way Out - Robert Tepper

Eu poderia colocar nessa lista toda a trilha sonora de todos os filmes, mas aí eu não estaria sendo justa com a minha playlist. Agora vamos às outras

-Run to the Hills - Iron Maiden
-Don't you Forget About me - Simple Minds
-Psycho - System of a Down
-Helloween - I Want Out
-17 Crimes - AFI
-Dirty Little Girl - Burn Halo
-Monkey Wrench - Foo Fighters
-Burn It Down - Avenged Sevenfold
-Livin' on a Prayer - Bon Jovi
-Heart Full of Soul - Rush
-Let Live - Of Mice & Men
-Nightrain - Guns 'n Roses

Essa foi mais ou menos a listinha que tocou hoje, e posso afirmar com certeza que foi super empolgante. Porque afinal, não dá pra fazer academia sem uma trilha sonora agitada, que te dê ânimo e vontade de cantar junto.

Tem uma trilha sonora pra academia? Quer acrescentar alguma música nessa lista? Aceito sugestões.

Então é isso, pessoal. Mais uma vez, obrigada à quem está lendo e me desculpem a demora!

Kiss,
Nat.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

29 anos de Slippery When Wet



Bom, estou um dia atrasada, mas o que vale é a intenção e um bom motivo.

Mais um post onde falarei sobre Bon Jovi, mas mais especificamente sobre o melhor álbum deles (na minha opinião, o Slippery When Wet.
Ontem, 18 de Agosto foi meu aniversário (taí o motivo porque eu não postei ontem) e também aniversário de 29 anos do SWW.

Bon Jovi começou em 1983 com o self-titled deles (Bon Jovi) com o mais puro hardrock que os meninos de Jersey poderiam oferecer, com o clássico Runaway e mais alguns videoclipes constrangedores. Em 1985 tivemos o 7800° Fahrenheit que é quente pra cacete (HAHAHA piada lixo, desculpem), e além de quente, também tem a clássica In and Out of Love e mais alguns clipes constrangedores, mas também um dos melhores álbuns.
Enfim chegamos ao terceiro álbum de estúdio dos caras e eles decidiram chamar de Slippery When Wet em 1986. O título tem o nome de uma placa famosa de quando as pessoas limpam o chão e não quer que ninguém escorregue, mas que também se refere a uma boate de strip-tease onde as garotas ficavam "escorregadias" (ai que orgulho desses meninos).
Por que é o melhor álbum na minha opinião?
Primeiro motivo, e o mais clichê: Livin' on a Prayer. É, de longe, umas das 3 músicas mais famosas deles.
Segundo motivo: You Give Love a Bad Name e Wanted Dead or Alive, já são auto-explicativas.
Terceiro motivo: melhor fase da banda. Há quem diga que não, mas os anos de 1986-87 foram ótimos pra eles, em questão de popularidade e sonoridade. Todas as músicas, incluindo as b-sides e as demos são incríveis! Finalmente eles tinham estourado e estavam fazendo um dos melhores tours.
Quarto mortivo: Desmond Child. Ele ajudou os meninos a escreverem quase todas as músicas do SWW e também algumas músicas futuramente. O cara é um gênio. E em SWW começou essa parceria.

Poderia falar de vários motivos, mas esses são os principais. Agora, vou dar mais um motivo (10 motivos e 1 bônus)

1. Let it Rock
2. You Give Love a Bad Name
3. Livin' on a Prayer 
short-coment: Jon Bon Jovi não queria que a música fosse inclusa no disco, mas mais uma vez o dia foi salvo, graças à Richie Sambora)
4. Social Disease (tirem as crianças da sala)
5. Wanted Dead or Alive
6. Raise Your Hands
7. Without Love
8. I'd Die For You
9. Never Say Goodbye
10. Wild In the Streets

Bônus - Edge Of a Broken Heart 
short coment: essa música é uma que o Jon se arrepende de não ter colocado no disco, teria sido um sucesso.


Já pensou se eles não colocassem Livin' on a Prayer no disco? O que será que poderia ter acontecido?

Espero que tenham curtido o post, eu adorei falar mais um pouco sobre um dos amores da minha vida.

Kiss,
Nat.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Diário de uma fã - parte 1



Eu não me lembro exatamente quando, mas em um ano da minha vida, me disseram que eu estava doente. Ok, vamos contar essa história direito.
Eu realmente não me lembro o ano, mas eu estava começando a adolescência, e por conta de uma série de coisinhas, um médico passou para o outro até que parei nas mãos de um reumatologista que me passou um monte de exames. Meus pais tinham uma grande preocupação e queriam que tudo fosse bem claro, então fiz exames caros em clínicas caras, coisa que eu olhava e pensava "meu deus, pra que gastar tanto dinheiro com isso?". Mas fiz todos os exames e fui para a consulta que eu nunca vou me esquecer.
O médico parecia precisar de um médico para ele - sério, ele era muito estranho. Durante a consulta ele leu os exames e disse com todas as letras que eu tinha uma doença auto imune,  que diminui dramaticamente o tempo de vida e com sintomas que fazem com que qualquer pessoa perca a cabeça mesmo antes de começar a tê-los. Lembro-me também do médico dizendo que não tinha cura, mas tinha um tratamento com um remédio que me faria engordar muito, mas ajudaria.

Bom, não preciso dizer que na minha mente adolescente eu já estava com o contador ligado, não é?
A questão é, o diagnóstico era trágico e eu não sabia o que fazer.
Me isolei apenas com meus pensamentos, tentando, de alguma forma, achar uma saída. Como toda pessoa em desespero, busquei ajuda espiritual, recorrendo para todos os tipos de fé que pudessem me ajudar. Nunca rezei tanto na minha vida.
Evitava falar sobre aquilo e até hoje é uma coisa que eu não gosto de falar sobre.

Uma coisa que me ajudou no meu auto-isolamento e, consequentemente, minha melhora na auto estima, foi a música. As pessoas podem até achar que é besteira, que eu estou falando isso por falar, mas é verdade. A música me ajudou muito. Em especial, Bon Jovi.

Foi nessa época tão escura da minha vida que eu descobri que eu era fã de Bon Jovi, foi aí que aquele termômetro das bandas foi às alturas em mim. Eu ouvi a discografia de cabo a rabo, pegando em cada uma, sua ajuda para mim.
É clichê dizer que Keep the Faith foi o ápice, não é?
Pois é, mas outras como, These Days, Hey God e Livin' on a Prayer foram minhas grandes reflexões.

Lembro-me de pegar o DVD do Crossroads do meu pai pra ficar assistindo os clipes e ficar sorrindo igual boba e me apaixonando pelo Jon.
Lembro de decorar Bad Medicine, até as partes mais rápidas.
Lembro de encher o saco de todo mundo falando do Bon Jovi e até ser conhecida por "menina do Bon Jovi" no inglês por algum tempo.
Lembro principalmente de não chorar mais por conta do tal diagnóstico e sim pelo fato que eu estava apaixonada por uma banda maravilhosa.

No final das contas, o tal médico estava enganado, eu não tinha aquela doença, meus dias não estavam contados, eu não iria tomar um remédio que me deixaria um balão. Eu estava mais do que feliz quando saí do consultório da doutora de verdade, e quando coloquei no celular Lost Highway, eu senti a energia, eu me senti viva.


Esse é um dos 10000 motivos pelos quais Bon Jovi é a banda da minha vida, mas esse é o motivo principal por eles terem salvado a minha vida, não que eles tenham feito algum tipo de milagre (talvez tenham feito, como vou saber?), mas o mais importante é que na minha cabeça foi colocado que eu estava doente, e eu esqueci parcialmente da minha "doença" por conta do Bon Jovi.


Então é isso, pessoal. Essa foi uma história verdadeira da minha vida, espero que tenham gostado.

Kiss,
Nat.