terça-feira, 13 de setembro de 2016

Meu primeiro festival e a falta de parceria entre as minas.


Na última quarta-feira (07/09), naquele feriado no meio da semana quando o Brasil celebrava sua independência, estava rolando o festival mais aguardado pela galera do "metal jovem", o Maximus Festival, que trazia em seu lineup bandas aclamadíssimas como Rammstein, Disturbed e Marilyn Manson. Além dos grandões do metal, também vieram as bandas mais "jovens" como Bullet for my Valentine, Hellyeah, Shinedown e Black Stone Cherry, entre tantas outras.

Hollywood Undead
Fiquei surpreendida por uma banda que entrou no palco toda mascarada. Logo pensei "pff, já me basta Slipknot", mas logo eles tiraram as máscaras e me surpreenderam com a qualidade musical, estou falando de Hollywood Undead. Eles têm uma pegada rock com rap que faz com que as músicas não te deixem ficar parado. Entrou com êxito na minha lista do Spotify (que disponibilizarei em breve quando eu arrumar e fizer um post decente sobre).


Apesar de ter me surpreendido com muitas bandas, fui ao festival para ver uma banda específica, uma bandinha que veio ao Brasil em 2013 sem fazer muito barulho e que eu quase arranquei minha pele por não ter ido ao show. Halestorm.
Na verdade, eu estava sem esperanças de ir nesse festival, então minha amiga e a mamãe queridíssima dela fizeram questão de me dar um ingresso como presente de aniversário (nem preciso dizer quantos dias e noites morri depois de saber o que iria ganhar). Então me preparei emocionalmente para ver a banda que eu admiro desde o final de 2012.

Chegando ao festival, eu não sabia o que pensar, fiquei em total estupor, nem conversar eu não conseguia. Era minha válvula de surpresa ativada. Logo nos direcionamos para a frente de um dos palcos, no momento estava ao vivo aquela banda dos meninos caipiras que tocam AC/DC e Iron Maiden com banjo, o Steve 'N' Seagulls , fiquei encantada. Logo percebemos que Halestorm estaria no palco ao lado então corremos para lá para tentar pegar um bom lugar na frente. E até que conseguimos. Mas não sem antes quase sermos engolidas por uma "rodinha".

Chad Gray - Hellyeah

Ah, Hellyeah, vou te levar para sempre no meu coração. Quando os caras começaram mesmo o show, eu não estava prestando muita atenção, aí um dos guitarristas cuspiu um sangue falso bem no rosto do vocalista, que ficou parecendo o próprio satanás. Percebemos algumas pessoas muito empolgadas e eu falava com a minha amiga fazendo referência aos shows do Avenged Sevenfold "esse cara só não pode pedir pra galera fazer rodinha", foi dito e feito. Ficamos no meio de duas rodinhas e eu gritava para eles irem para outro lado. Sabe, eu não estava afim de levar umas cotoveladas antes de ver minha banda no palco.

Show vai, show vem, então entrou Halestorm e eu quase morri. Minha reação natural ao ver algo que eu gosto muito é parar. Simplesmente ficar petrificada. Minha amiga chorou, eu não consegui, na verdade, até agora não consegui processar muito bem aquele show. Ver a Lzzy Hale (vulgo meu crush feminino) foi uma das coisas mais incríveis de shows dessa minha vida.
Halestorm (por Beatriz Garcia)

Cantei e gritei até minha garganta implorar para eu parar. Não tem nada nesse mundo que descreva o prazer de ver de perto uma das bandas da sua vida. Halestorm veio como uma aspirina no meu 2013 turbulento, quantas noites eu não passei ouvindo In You Room ou Beautiful With You com dor de cotovelo? Quantas vezes eu não gritei sozinha em casa ao som de Freak Like Me? Pois é, tenho um estranho amor por The Strange Case Of

Porém não só de flores foi feito o show da banda que eu fui especialmente ver nesse festival. 
Tem uma coisa que eu não tinha experienciado até ir num festival, que é o fato de que nem todo mundo está ali para ver a mesma banda que você. E isso não é nenhum problema, eu não aguentava mais a cara de diabo do vocalista do Hellyeah, mas eu estava lá e estava de boa. 
Quando Halestorm entrou no palco, surtamos. Gritamos com todas as nossas forças. E na minha frente, uma moça muito legal virou para a amiga dela e disse "afff que bosta, é uma mulher". Não me controlei e cutuquei a moça e falei "bosta não, hein", ela ignorou.
Na verdade, ela ignorou o show. Ela passou o show inteiro na minha frente com os dedos nos ouvidos e de cabeça baixa. Aquilo me incomodou mais do que deveria. Em certo momento, o Arejay (baterista), tirou a camisa e foi então que a moça começou a prestar atenção no show, mas mesmo assim com os dedos nos ouvidos. 
Tudo bem, cada um tem sua opinião e ninguém é obrigado a gostar das mesmas coisas que eu. Mas eu achei uma falta de respeito tão grande com a banda, mesmo que eles nem tenham visto que isso aconteceu.
Uma coisa eu aprendi quando me enturmei com a galera das bandas independentes, aprendi a respeitar, apoiar e curtir o som dos amigos que estão ali ralando, nem todo mundo nasceu Metallica. Nem todo mundo nasceu uma Joan Jett, mas custa dar uma moral pras bandas? Custa deixar mais forte essa força entre as minas? Se as mulheres descartam uma banda porque é uma mulher canta, o que será da gente? Porra, a união faz a força.

Pronto, comecei com frases clichés então é melhor eu parar por aqui.
Fazia tempo que eu não me inspirava e eu adorei escrever esse post, agora tenho conteúdo para mais dois ou três posts. 

Valeu!

Kiss,
Nat.


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Depp Rockstar



Depois de algum tempo resolvi que deveria falar sobre algo que me tocasse profundamente, então pensei “talvez eu devesse assistir ao Rock In Rio pra ver se algum show me inspira a escrever”. Entretanto, eu não consegui assistir nenhum show do RiR até então. Algo acontece comigo quando se trata de festivais. Na verdade, eu já tentei acompanhar algumas vezes, mas não é algo que eu seja realmente fã, mesmo que for para inspiração.
Mas o foco não é 100% no RiR, e sim, em uma pessoa em especial que tocou no festival. Claro, pelo título da postagem já dá para saber de quem se trata, mas vamos por partes.

Quando foi anunciado que uma banda formada por grandes nomes da música juntamente com um dos mais brilhantes astros de Hollywood estaria vindo para o Brasil, eu pensei que já sabia mais ou menos o que esperar do Hollywood Vampires, com Alice Cooper nos vocais, Joe Perry (Aerosmith) e Johnny Depp nas guitarras, Duff McKagan (ex-Guns n’ Roses) no baixo e Matt Sorum (ex-Guns n’ Roses) na bateria. A banda foi formada a partir de uma ideia de um ponto de encontro de grandes nomes da música num bar em Los Angeles nos anos 70, onde para entrar era só pagar uma bebida aos integrantes. Vampiros da música como Keith Moon (The Who) e, John e Ringo (Beatles) também faziam parte do supergrupo. Somente anos depois, em 2015, eles se juntaram e lançaram um álbum self-titled, com participações especiais, incluindo Paul McCartney e Slash.


Bom, acho que já introduzi bem a banda, não é? Pois bem, eles se apresentaram na última quinta-feira (24/09) no Palco Mundo do Rock In Rio e eu confesso que pela minha falta de multishow e muito sono, acabei não assistindo (ora, deixe-me ser sincera). Então me propus a assistir ao único show que me interessava no festival (tirando A-ha, claro) apenas no dia seguinte, quando achei o show completo no youtube (link). Foi então que eu percebi que eu não sabia nem metade do que estava por vir.


O show foi sensacional, como era de se esperar de músicos de tamanho escalão, e a plateia curtiu muito os sons autorais da banda e as covers e os solos de guitarra e baixo geniais durante o show. Também teve a participação de umas das vozes que eu mais amo, Lzzy Hale (Halestorm) que cantou Whole Lotta Love (Led Zeppelin). E foi simplesmente espetacular como havia sintonia em cima daquele palco. E também já puxando o tópico principal desta postagem, preciso dizer, como Johnny Depp estava bem no show, isso em termos de música e palco, ele tinha uma visível conexão com todos ali, mas era nítida a seriedade como músico, muito diferente do que se espera de alguém como Capitão Jack Sparrow.


Uma coisa que eu ouvi praticamente a sexta-feira inteira foi “não sabia que ele tocava guitarra tão bem” ou ainda “achei que ele fosse só um ator pagando de músico”; esses dois comentários se destacaram de todos os que eu ouvi porque foram um tanto dramáticos, já que até pra quem não acompanha muito da carreira do ator devia se lembrar daquela participação que ele fez com o Black Keys no MTV MovieAwards em 2012

E não para por aí, mas vamos desde o começo.


Johnny era fã de bandas como Kiss, Aerosmith e Alice Cooper e uma das suas maiores inspirações: Tom Waits e se apaixonou pela guitarra. Ele deu os primeiros passos de sua carreira com 13 anos quando formou sua primeira banda, The Flame. Quando ele deixou a escola com 16 anos, teve sua banda seguinte “The Kids” que abriu shows pra grandes bandas como Talking Heads, B-52 e até para seu herói Iggy Pop.


Ele foi em busca de mais sucesso se mudando para a Califórnia, até conseguiu alguns shows com a banda incluindo um com Billy Idol, mas viu que ali o cenário musical era muito competitivo e não dava pra fazer dinheiro só com a música, então trabalhou em vários empregos abaixo da média. Até que conheceu a agente de Nicolas Cage, que o encaminhou para um teste para um filme de Wes Crane, que se tornaria o clássico “Hora do Pesadelo”.


A partir daí, ele seguiu carreira em Hollywood como ator, não que ele tivesse desistido da música, mas as pessoas viram nele um ator em potencial. Sem nunca deixar a guitarra de lado, fez participações no palco de muita banda de prestígio como ZZ Top, Aerosmith, Marilyn Mason, entre outras.


Ele nunca deixou a guitarra de lado, sempre procurando tocar com amigos, mas dessa vez, ele juntou o prazer de tocar com os amigos para manter o sonho vivo, então continuar tocando guitarra e, esperamos que por muito tempo, junto com os amigos do Hollywood Vampires.
Então, não é bem um ator “pagando” de rockstar, não é?


Johnny Depp é um verdadeiro rockstar.


Gostou da postagem? Indique a um amigo e vamos espalhar!
O obrigada de sempre!


Kiss,
Nat.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Trilhas Sonoras - Academia.



Fala, galerinha! Estou de volta, e mais uma vez vou falar sobre trilhas sonoras. Vocês devem estar pensando: "mas só vai falar disso agora?". Pois é, na verdade é uma coisa que eu gosto muito, eu adoro criar trilhas sonoras pra cada acontecimento, e por coincidência, a trilha sonora sobre a qual vou falar hoje, foi inspirada num filme. (Pra quem não viu minha postagem sobre Cinema e Música, é só clicar aqui).

Bom, como a maioria das pessoas na face desta amada terra, sou vítima de uma coisa chamada "preguiça", mas num belo dia (na verdade, desde o começo do ano), decidi que isso ia mudar e que eu ia voltar pra academia. Demorei algum tempo, mas finalmente voltei aos poucos. Começando pelas aulinhas via youtube de Zumba (cara, micão) e algumas atividades aeróbicas.
Mas quem nunca sentiu uma vontadinha de tomar uns ovos crus, sair correndo pelo bairro, subir umas escadas, bater numas peças de carne? quem nunca? [Quem entendeu a referência?]
Pois é, finalmente achei algo em que eu pudesse me inspirar para poder sair da zona de conforto e ir suar um pouco.
Depois de assistir picadinhos e picadinhos de alguns filmes do Rocky, percebi que eu tinha de tomar vergonha na cara e assistir todos, assisti o I na semana passada e hoje novamente. Descobri que o Netflix vai tirar alguns filmes, incluindo a trilogia Rocky. Então decidi maratonar logo de uma vez.

Ok, ok, cadê a trilha sonora?

Certo, a primeira música que vem a cabeça quando falamos de Rocky é...?
-Eye of the Tiger - Survivor
Tem todo aquele ritmo de, sei lá, porrada. Muito motivador.

Outra que dá uma baita vontade de sair treinando muito, é também do Survivor.
-Burning Heart
Eu nem tenho o que dizer, sou apaixonada por essa música.

O nome dessa já explica a delícia que é essa música pra dar uma ajudinha pra correr.
-The Sweetest Victory - Touch

E pra fechar a "motivação à la Rocky":
-No Easy Way Out - Robert Tepper

Eu poderia colocar nessa lista toda a trilha sonora de todos os filmes, mas aí eu não estaria sendo justa com a minha playlist. Agora vamos às outras

-Run to the Hills - Iron Maiden
-Don't you Forget About me - Simple Minds
-Psycho - System of a Down
-Helloween - I Want Out
-17 Crimes - AFI
-Dirty Little Girl - Burn Halo
-Monkey Wrench - Foo Fighters
-Burn It Down - Avenged Sevenfold
-Livin' on a Prayer - Bon Jovi
-Heart Full of Soul - Rush
-Let Live - Of Mice & Men
-Nightrain - Guns 'n Roses

Essa foi mais ou menos a listinha que tocou hoje, e posso afirmar com certeza que foi super empolgante. Porque afinal, não dá pra fazer academia sem uma trilha sonora agitada, que te dê ânimo e vontade de cantar junto.

Tem uma trilha sonora pra academia? Quer acrescentar alguma música nessa lista? Aceito sugestões.

Então é isso, pessoal. Mais uma vez, obrigada à quem está lendo e me desculpem a demora!

Kiss,
Nat.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

29 anos de Slippery When Wet



Bom, estou um dia atrasada, mas o que vale é a intenção e um bom motivo.

Mais um post onde falarei sobre Bon Jovi, mas mais especificamente sobre o melhor álbum deles (na minha opinião, o Slippery When Wet.
Ontem, 18 de Agosto foi meu aniversário (taí o motivo porque eu não postei ontem) e também aniversário de 29 anos do SWW.

Bon Jovi começou em 1983 com o self-titled deles (Bon Jovi) com o mais puro hardrock que os meninos de Jersey poderiam oferecer, com o clássico Runaway e mais alguns videoclipes constrangedores. Em 1985 tivemos o 7800° Fahrenheit que é quente pra cacete (HAHAHA piada lixo, desculpem), e além de quente, também tem a clássica In and Out of Love e mais alguns clipes constrangedores, mas também um dos melhores álbuns.
Enfim chegamos ao terceiro álbum de estúdio dos caras e eles decidiram chamar de Slippery When Wet em 1986. O título tem o nome de uma placa famosa de quando as pessoas limpam o chão e não quer que ninguém escorregue, mas que também se refere a uma boate de strip-tease onde as garotas ficavam "escorregadias" (ai que orgulho desses meninos).
Por que é o melhor álbum na minha opinião?
Primeiro motivo, e o mais clichê: Livin' on a Prayer. É, de longe, umas das 3 músicas mais famosas deles.
Segundo motivo: You Give Love a Bad Name e Wanted Dead or Alive, já são auto-explicativas.
Terceiro motivo: melhor fase da banda. Há quem diga que não, mas os anos de 1986-87 foram ótimos pra eles, em questão de popularidade e sonoridade. Todas as músicas, incluindo as b-sides e as demos são incríveis! Finalmente eles tinham estourado e estavam fazendo um dos melhores tours.
Quarto mortivo: Desmond Child. Ele ajudou os meninos a escreverem quase todas as músicas do SWW e também algumas músicas futuramente. O cara é um gênio. E em SWW começou essa parceria.

Poderia falar de vários motivos, mas esses são os principais. Agora, vou dar mais um motivo (10 motivos e 1 bônus)

1. Let it Rock
2. You Give Love a Bad Name
3. Livin' on a Prayer 
short-coment: Jon Bon Jovi não queria que a música fosse inclusa no disco, mas mais uma vez o dia foi salvo, graças à Richie Sambora)
4. Social Disease (tirem as crianças da sala)
5. Wanted Dead or Alive
6. Raise Your Hands
7. Without Love
8. I'd Die For You
9. Never Say Goodbye
10. Wild In the Streets

Bônus - Edge Of a Broken Heart 
short coment: essa música é uma que o Jon se arrepende de não ter colocado no disco, teria sido um sucesso.


Já pensou se eles não colocassem Livin' on a Prayer no disco? O que será que poderia ter acontecido?

Espero que tenham curtido o post, eu adorei falar mais um pouco sobre um dos amores da minha vida.

Kiss,
Nat.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Diário de uma fã - parte 1



Eu não me lembro exatamente quando, mas em um ano da minha vida, me disseram que eu estava doente. Ok, vamos contar essa história direito.
Eu realmente não me lembro o ano, mas eu estava começando a adolescência, e por conta de uma série de coisinhas, um médico passou para o outro até que parei nas mãos de um reumatologista que me passou um monte de exames. Meus pais tinham uma grande preocupação e queriam que tudo fosse bem claro, então fiz exames caros em clínicas caras, coisa que eu olhava e pensava "meu deus, pra que gastar tanto dinheiro com isso?". Mas fiz todos os exames e fui para a consulta que eu nunca vou me esquecer.
O médico parecia precisar de um médico para ele - sério, ele era muito estranho. Durante a consulta ele leu os exames e disse com todas as letras que eu tinha uma doença auto imune,  que diminui dramaticamente o tempo de vida e com sintomas que fazem com que qualquer pessoa perca a cabeça mesmo antes de começar a tê-los. Lembro-me também do médico dizendo que não tinha cura, mas tinha um tratamento com um remédio que me faria engordar muito, mas ajudaria.

Bom, não preciso dizer que na minha mente adolescente eu já estava com o contador ligado, não é?
A questão é, o diagnóstico era trágico e eu não sabia o que fazer.
Me isolei apenas com meus pensamentos, tentando, de alguma forma, achar uma saída. Como toda pessoa em desespero, busquei ajuda espiritual, recorrendo para todos os tipos de fé que pudessem me ajudar. Nunca rezei tanto na minha vida.
Evitava falar sobre aquilo e até hoje é uma coisa que eu não gosto de falar sobre.

Uma coisa que me ajudou no meu auto-isolamento e, consequentemente, minha melhora na auto estima, foi a música. As pessoas podem até achar que é besteira, que eu estou falando isso por falar, mas é verdade. A música me ajudou muito. Em especial, Bon Jovi.

Foi nessa época tão escura da minha vida que eu descobri que eu era fã de Bon Jovi, foi aí que aquele termômetro das bandas foi às alturas em mim. Eu ouvi a discografia de cabo a rabo, pegando em cada uma, sua ajuda para mim.
É clichê dizer que Keep the Faith foi o ápice, não é?
Pois é, mas outras como, These Days, Hey God e Livin' on a Prayer foram minhas grandes reflexões.

Lembro-me de pegar o DVD do Crossroads do meu pai pra ficar assistindo os clipes e ficar sorrindo igual boba e me apaixonando pelo Jon.
Lembro de decorar Bad Medicine, até as partes mais rápidas.
Lembro de encher o saco de todo mundo falando do Bon Jovi e até ser conhecida por "menina do Bon Jovi" no inglês por algum tempo.
Lembro principalmente de não chorar mais por conta do tal diagnóstico e sim pelo fato que eu estava apaixonada por uma banda maravilhosa.

No final das contas, o tal médico estava enganado, eu não tinha aquela doença, meus dias não estavam contados, eu não iria tomar um remédio que me deixaria um balão. Eu estava mais do que feliz quando saí do consultório da doutora de verdade, e quando coloquei no celular Lost Highway, eu senti a energia, eu me senti viva.


Esse é um dos 10000 motivos pelos quais Bon Jovi é a banda da minha vida, mas esse é o motivo principal por eles terem salvado a minha vida, não que eles tenham feito algum tipo de milagre (talvez tenham feito, como vou saber?), mas o mais importante é que na minha cabeça foi colocado que eu estava doente, e eu esqueci parcialmente da minha "doença" por conta do Bon Jovi.


Então é isso, pessoal. Essa foi uma história verdadeira da minha vida, espero que tenham gostado.

Kiss,
Nat.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Cinema e Música.




Fala, pessoal! Como prometido, estou tentando postar aqui com mais frequência. Mas não adianta nada postar algo sem estar inspirado.
Então, ontem tive uma mega inspiração: filmes!

Estava assistindo a um filme e decidi eleger as minhas três trilhas sonoras preferidas!

1. Donnie Darko.
Começo dizendo que é um clássico do cinema cult e entra nas categorias drama, horror e ficção científica. É uma ótima combinação pra contar a história de um garoto problemático que vê um coelho de dois metros de altura que profetiza o fim do mundo.
É um daqueles filmes que mesmo você assistindo 50 vezes você sempre vai se questionar (eu mesma as vezes não sei do que se trata) e há milhares de teorias. Então recomendo que vocês assistam para tirar as próprias conclusões.
Agora, quem já assistiu, viu que durante o filme aparecem várias músicas consideradas clássicas! apesar do filme ter sido lançado em 2001, trata-se do fim dos anos 80. Então pode esperar muita música boa. Essa deve ser a lista mais hipster da postagem, mas é uma das minhas preferidas.

1 - INXS - Never Tear Us Apart (a partir dos 2min);
2 - Tears For Fears - Head Over Heels;
3 - Oingo Boingo - Stay;
4 - The Church - Under The Milky Way;
5 - Duran Duran - Notorious;
6 - Echo & The Bunnymen - The Killing Moon;
7 - Joy Division - Love Will Tear Us Apart;
8 - Gary Jules - Mad World (originalmente por Tears For Fears)


2. As Vantagens de Ser Invisível.
Baseado no livro de Stephen Chbosky, o filme de 2012, mas com lugar nos anos 90, conta a história de um garoto de 15 anos com histórico de depressão com tendências suicidas e sua jornada pelo primeiro ano do colégio e como ele tenta se encaixar na escola. É um filme que sempre me faz chorar no final e vale muito a pena parar um pouco pra assistir (e ler também, super recomendo). A trilha sonora é um dos grandes fatores pra eu tanto amar esse filme. Já garanto muitas músicas hipsters também, mas vale a pena conferir a lista.

1 - New Order - Templation;
2 - David Bowie - Heroes;
3 - Dexy's Midnight Runners - Come On Eileen;
4 - The Smiths - Asleep;
5 - The Samples - Could It Be Another Change;
6 - Cracker - Low;
7 - XTC - Dear God;
8 - Galaxie 500 - Tugboat;
9 - Sonic Youth - Teenage Riot;
10 - Cocteau Twins - Pearly Dewdrops' Drop;
11 - The Innocense Mission - Evensong


Agora saindo dos garotos problemáticos e indo um pouco para um filme nacional que virou um dos amorezinhos da minha vida.

3. O Homem do Futuro
Wagner Moura é sem dúvida o meu ator nacional preferido, e neste filme, ele faz papel de um físico brilhante que cria uma máquina do tempo e faz várias viagens para mudar sua vida. O enredo é muito bom e quem ainda não assistiu, super recomendo. Mas o que eu mais amei no filme foi realmente a trilha sonora, a lista inclui clássicos do rock nacional e também internacional. Segue a lista.

1 - Legião Urbana - Tempo Perdido;
2 - Radiohead - Creep;
3 - Ultrage A Rigor - Inútil;
4 - INXS - By My Side;
5 - The Marmalade - Reflections of my Life;
6 - R.E.M. - It's the end of the World as we Know it.


Essas três listas são as minhas preferidas, de cima a baixo, mas claro, algumas músicas não podiam faltar aqui, então vou fazer um top 10 das melhores (sem ordem de preferência)

Dirty Dancing (Ritmo Quente) - Bill Medley & Jennifer Warnes - (I’ve Had) The Time of my Life;
Back to the Future (De Volta pro Futuro) - Huey Lewis and the News - The Power of Love;
The Breakfast Club (Clube dos Cinco) -  Simple Minds - Don't You Forget About Me ;
The Devil Wears Prada (O Diabo Veste Prada) - KT Tunstall - Suddenly I See;
Ferris Bueller's Day Off (Curtindo a Vida Adoidado) - Twist and Shout - The Beatles;
Tarzan - Phil Collins - You'll Be In My Heart;
Rocky - Survivor - The Eye of the Tiger;
City of Angels (Cidade dos Anjos) - Goo Goo Dolls - Iris;
Click - The Cranberries - Linger;
             The Offspring - Come out and Play;


 Bom, como eu já disse antes, meu gosto musical varia muito em algumas ramificações, por isso essas listas não seguem nenhum padrão, apenas músicas boas complementando filmes bons.
Espero que vocês tenham curtido e se quiserem acrescentar suas trilhas preferidas, é só mandar nos comentários que eu vou ficar  muito feliz em ler.
Estou sempre esperando o feedback de vocês e fico sempre contente em saber que estão curtindo os posts.

Obrigada mesmo!

Kiss,
Nat.


segunda-feira, 13 de julho de 2015

O dia do Rock em três anos.




Hoje, dia 13 de Julho, é o dia mundial do rock e nada mais justo fazer uma postagem pra movimentar aqui o Rock Prayer. Decidi discorrer sobre os três anos mais rock n’ roll que eu tive nesse dia, então vamos colocar na ordem cronológica dos fatos:

1.      2013 - Lacrima tocando na Livraria Painel Cultural.

O ano de 2013, pra mim, foi um ano muito rock n’ roll pelo fato dos mil shows de uma das bandas mais sensacionais que eu já tive o prazer de conhecer. A Banda Lacrima, formada em 2007, é uma banda paulistana independente que apresenta um som que é bem difícil de encontrar por aí, eles têm um EP e dois CDs já lançados cheios de músicas autorais de qualidade. Claro, que quem me conhece vai dizer que é um tanto suspeito eu falar sobre eles, já que, nesse mesmo ano de 2013 nós [Aílton, Ronaldo (pai) e eu] fundamos um fã clube com apoio da banda. Mas quem me conhece também sabe o quão justa eu sou com elogios, então não se enganem, eu não representaria um fã clube se a banda não fosse no mínimo f*da.

Feitas as apresentações, vamos ao dia 13 de Julho de 2013.
Nessa louca agenda da banda em 2013, eles foram chamados para tocar na Livraria Painel Cultural para celebrar o dia do rock. O espaço era bastante aconchegante, o som estava ótimo e o setlist com os clássicos do rock n’ roll, músicas próprias e rolou até uma do Halestorm (foi loco). Posso dizer, com certeza que foi um dos shows mais empolgantes desse ano. E claro, a companhia dos amigos de sempre, até no “afterparty” foi sensacional. Foi basicamente o primeiro dia do rock que eu realmente comemorei com muito rock. 



2.      2014 – o dia do rock atrasado.

Em 2014 eu tive um dos anos mais sensacionais de todos quando se trata de shows e “rolês”, isso é bem explicado numa postagem que eu fiz em maio, caso não tenha visto, clica no link.
Esse ano teve de tudo que se possa imaginar de sensacional, incluindo o segundo show que eu vi da Bottoms Up (Nickelback cover). Ok, não foi no dia do rock porque... porque... Bom, não me lembro o porquê, mas me lembro que no dia 18 eu estava no Manifesto (novidade) pra curtir o som da The Circle (Bon Jovi cover) e da Bottoms Up. Por que eu não falo da primeira vez que os vi? Porque na época (2013) eu estava apenas conhecendo mais afundo Nickelback, pois eles estavam vindo para o Brasil junto com Bon Jovi, então a Bottoms Up  foi mais como um show experimental. Já na segunda vez (2014) eu pude conhecer melhor e curtir mais, resultado: uma explosão de um amor por essa banda. Os caras mandam muito bem nas músicas cover, mas uma coisa que eu descobri depois e que me deixou de boca mais aberta ainda, foi a banda autoral dos mesmos caras, a Sanatori#1.  Eles têm um som tão bacana, que é impossível não parar pra ouvi-los. Dica da tia Nat, procurem.


3.      2015 – Osasco, a cidade do Rock.

Muita gente não sabe nem onde fica Osasco. Ok, localizada na região Oeste, Osasco era um bairro de São Paulo, mas foi emancipado há mais de 50 anos. Mais conhecida como a Capital do Cachorro-Quente e dos pombos. Temos 500 shoppings e um calçadão de dar inveja. Sentiram o clima? Ok, agora vem a parte cultural, tem muita gente que diz que é uma cidade que não tem cultura [que tem muitos funkeiros], mas ninguém vai ao teatro municipal, nem procura peças e shows gratuitos oferecidos pelo Sesi, Sesc e até pela prefeitura. Então vamos combinar, é uma cidade que tem as coisas, sim, mas que as pessoas não procuram. Ponto, aceitem isso.

Agora, pra quem já fica mais ligado, ficou sabendo que pela segunda vez, a prefeitura está fazendo a “Semana do Rock: A Corrente do Bem”, que nada mais é do que váaaarias bandas de rock se apresentando de graça (o valor da entrada é 1Kg de alimento) e que está rolando de 11 a 19 de Julho ali na FITO I na Concha Acústica, atrás do novo Sesc Osasco.
Eu não pude ir na primeira edição do evento, mas como fiquei sabendo antecipadamente nesse ano, decidi ir. Fui ontem prestigiar o som dos meus queridos da Hardstuff, e posso dizer de boca cheia: puta show. Nunca ouviu falar da Hardstuff? clica aqui.

O espaço do evento é bem grande, o palco é bem grande, a arquibancada da plateia comporta muita gente e o som é muito bom. Era um espaço que precisava mesmo ser bem melhor aproveitado, e agora com essa iniciativa da prefeitura, teremos shows praticamente todos os finais de semana. Não é sensacional?
Já tenho presença confirmadíssima para o próximo final de semana, e agora, não tem mais desculpa pra dizer que não vai no rock porque é longe, agora o rock ‘tá do lado de casa.


Então é isso, espero que tenham curtido e se quiser comentar, fiquem à vontade... e também para compartilhar, eu agradeço ;)

Kiss, 
Nat.